Geração
Coca-Cola
Como diria nosso eterno Renato Russo “Somos filhos da
revolução, somos burgueses sem religião, somos o futuro da nação, geração Coca-Cola”.
Estamos passando por uma revolução pode se dizer, visto
que a sociedade se encontra em constante evolução, sendo sua tendência natural
abandonar a “ideologia do egocentrismo”, ideologia que privilegia a cultura do
eu, e prova disso é o que está acontecendo nas ruas do Brasil, o que é uma
coisa muito boa, ou melhor, uma coisa ótima que só de ver já enche os olhos
d’agua.
Vemos a todo o momento na televisão reportagens sobre os
manifestos que estão ocorrendo no Brasil, e é muito importante procurarmos saber o por que disso, claro,
pesquisando, não somente assistindo, pois a mídia por incrível que pareça,
manipula e aliena as pessoas. Tais manifestações
adquiriram mais força e espaço na mídia mundial na semana passada, e um dos fatores que levou os cidadãos a
começarem os protestos foi a alta no preço da passagem de ônibus, levando muitas
pessoas indignadas irem pras ruas, fazendo
assim, o povo repensar sobre a importância do exercício de cidadania, cidadania que se faz principalmente quando cada um se compromete com e para seu
país, dando voz a seus direitos. Acreditamos que, uma das formas de exercer a
cidadania é analisando as leis, refletindo se essas trazem benefícios ou não à
coletividade.
E o pontapé inicial foi dado, a partir das primeiras reivindicações (Lei passe livre) e
também as reivindicações entorno da PEC 37, projeto esse que limita as
investigações de deputados envolvidos em corrupção por parte do Ministério
Público (MP), melhor dizendo, tira o poder do MP de julgar os políticos
envolvidos em atos ilícitos. Indignado, o povo foi para as ruas pedir que o Projeto de Lei (PL)
fosse indeferido, e ontem (25/06) o PL foi reprovado
na Câmara dos Deputados Federais, impulsionando as pessoas contrárias a outro
projeto absurdo, o projeto “Cura Gay” de autoria
do Deputado Marco Feliciano que oferece “tratamento psicológico” para homossexuais de
vários gêneros, questionarem e
derrubarem esse projeto absurdo.